quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Será que é ele?

          No começo do namoro, a cada toque do celular as borboletas todas também vibram na barriga! Você sabe que a essa hora ele não estaria no celular. Mas mesmo assim você olha ansiosa. “Será que é ele?” 
          Hoje o celular vibrou. Ele já tinha ido dormir. Devia estar com aquela expressão tranquila, tenra, que tantas vezes já admirei. Mesmo assim o pensamento veio. “Será que é ele?” Um sorrisinho bobo, um quentinho gostoso, se espalhou no meu coração.
          Era alguém aleatório em algum grupo qualquer. 

domingo, 24 de março de 2013

Eu o senti ficando longe...


Eu não queria isso!

Senti o desespero crescendo dentro de mim.

Tentei me segurar a ele. O abracei o mais forte que pude!

Mas, ainda assim... o senti se afastando...



Não importa o quanto eu o apertava...

ele continuava se afastando...

à deriva...

no outro pedaço de gelo...




sábado, 17 de novembro de 2012

O Eu-Lírico... nunca se esqueça dele!


Se algum dia você tiver esquizofrenia, o negócio é colocar o nome do seu amigo imaginário de "Lírico". Daí, quando você estiver falando com ele, pode dizer que está falando com seu Eu-Lírico!
De doido, você passa para artista! É genial!

domingo, 12 de agosto de 2012

Queria tá aí..


Queria ter um emprego e uma casinha.. e a gente dentro dela.. e um carro.. e um cachorro.. E agora a gente ia tá pegando as motos pra ir dar um passeio antes de terminar o domingo.. pra ver o dia escurecer..
Daí a gente volta pra casa, brinca um pouco com o cachorro.. rola na grama como se não houvesse depois (pra ficar pinicando)..
Brigar pra ver quem vai primeiro no banho e quem tem q aguentar os fiapinhos de grama mais tempo, esperando com os mosquitinhos do cachorro.. auhsaushauhsaush
E depois faz um lanchinho (ou janta, q eu sempre esqueço q vc janta) heuehuehueh.. e assiste um filme..
Pra depois deitar na cama, do ladinho um do outro.. falar mal do povo chato q tava na casa dos parentes q a gente foi almoçar, ou q vieram na nossa casa.. rir de novo de tudo q a gente brincou andando de moto e correndo tudo estrupiado com o cachorro..
Trocar uma olhadinha de "fooooorça pra mais uma semana!".. um beijinho, um boa noite.. e dormir em paz (não distorça isso, minhas historias não são trágicas e ninguém morre aqui! humpf) como nunca..

Fim? Naaaah!
To be continued... (:

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Escolhas

Todas as vezes que preciso pensar pra fazer algo, é a mesma coisa: eu penso, penso, penso.. e acabo fazendo a coisa menos arriscada. Sempre. E sempre me arrependo depois.
Qual é o meu problema? Por que eu tenho sempre que fazer as escolhas contrariando o que quero, só por que acho q é o “certo” a se fazer? ... Todos dizem que a vida é feita de erros. Porque eu sempre escolho não viver?!


domingo, 22 de maio de 2011

Entre beijos, soluços e lágrimas

                 A noite já ia avançada. A casa toda silenciosa. Apenas uma luz acesa: na sala, onde ela, pacientemente, porém já muito preocupada, bordava à espera de seu amado. Ele já devia ter chego há horas do trabalho. Mas até agora nada. O que será que aconteceu?
                Um barulho na porta da frente. A porta se abriu. Um cheiro forte de álcool invadiu todo o cômodo. Ela levantou os olhos do bordado; o coração à boca. Ele nem cambaleara até a porta da sala, ela já o havia alcançado, num abraço forte e intenso. Lágrimas, antes contidas, agora vertiam, descontroladas, de seus olhos. Pela segunda vez, ele chegara assim em casa. Eles já haviam discutido sobre isso antes, e ele havia prometido que não faria novamente.
                Ela agora o beijava como nunca antes havia beijado. O abraçava como nunca havia abraçado. O apertava contra si como nunca havia apertado.
                - Eu te amo... - sussurrava entre beijos, soluços e lágrimas - eu te amo... - a voz morrendo embargada na garganta.
                Ela, tomada pelo desespero. Ele, sem nem consciência do que estava acontecendo, ou porque aquela mulher estava tão triste...


sexta-feira, 13 de maio de 2011

Reflexões de uma autora de gaveta


                    Como eu posso conseguir escrever um texto cheio de gente em casa?
                Eu preciso de um pouco de paz. Um momento só meu. Um lugar onde eu possa sentir o que preciso, sem que ninguém apareça por trás perguntando o motivo das caras, dos sorrisos, das lágrimas ou dos movimentos que eu faço enquanto escrevo.
                 Certeza que se eu reponder "estou escrevendo um texto" - seja lá qual for o tamanho do sorriso em meu rosto ao dizer estas palavras - ninguém acreditaria em mim. Ou pior: se perguntaria o que se passa na minha vida que faria me sentir de tal modo, quando, tudo o que estou fazendo, é apenas simulando cenas nas quais eu enxerguei uma boa história a ser contada.
                Não posso também deixar a ideia para escrever depois e perder a inspiração que me veio no momento. Tampouco ir para o quintal (aí, sim, achariam que há alguma coisa). Mas também não quero pessoas à volta.
                    Como isso em uma casa com seis pessoas?
                    Como resolver esse meu impasse? .-.