segunda-feira, 25 de abril de 2011

Eu, minha chatice e eu mesmo


                Sim. Sou desocupado. O tédio me consome. Sinto-me tão chato que nem eu me aguento. Me chamaram, até, para sair, mas eu não fui. Vou fazer o quê lá assim? Ficar parado, encostado na parede, a cara enfezada, tendo pensamentos estilo "estou emburrado; fique longe" com todos que fizerem qualquer coisa perto de mim? ... Não. Prefiro ficar aqui. Ficar sozinho. Aguentar minha própria chatice comigo mesmo... Eu sei que isso não a fará passar (talvez até a piore). Mas o que é que tem? Sou só eu, mesmo.


quarta-feira, 13 de abril de 2011

Coelhinho feito no Paint

(chegando da faculdade)
                            - Ué... chegou mais cedo, filha?
                            - É, mãe.. só teve a primeira aula hoje.
                            - E você ficou fazendo o que lá depois? Ficou estudando?
                            - É. A gente foi lá nos computadores até dar a hora de vir.
                            - Ah, tá...

(no MSN)
Mariana diz:       - Eu queria ter ficado em casa... só teve uma aula...
Marcos diz:         - Estudou pra calculo ao menos?
Mariana diz:       - AHH!! OLHA!!

Marcos diz:        - Fez quando?
Mariana diz:       - Hoje.. aushaus
                                ...
Marcos diz:        - Vou perguntar de novo: estudou pra calculo ao menos?? Uahsuahsuuas
Mariana diz:       - UM COELHINHO!.. NO PAINT!.. COM O MOUSE!!.. COM A MÃO ESQUERDA!!! o/

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Parar para pensar


                 Agir com a cabeça. Deixar o sentimento de lado, enquanto ponderamos racionalmente sobre uma certa situação. Colocar par à par obstáculos e recompensas: os primeiros são muito mais numerosos.
                Veja essa conclusão. Como, depois de passar por ela, reunir toda a vontade, ânimo e determinação necessários para superar as dificuldades?
                ...
                E tudo isso resulta em quê?
                Nada. Exatamente isso: nada.
                Nada de riscos e nada de grandes tristezas, mas também, nada de grandes felicidades. Nada de vida... Nada de nada. Apenas um longo arrastar pelos anos, numa mesma vida igual e monótona de sempre.
                Pensando... desviando... fugindo... com medo da vida.